A investigação lançada pelo governo da Bolívia às razões que levaram à queda do voo onde seguia a equipa da Chapecoense atribuem responsabilidades à operadora LaMia e ao piloto.
Foi o ministro de Obras Públicas Milton Claros quem adiantou esta terça-feira as conclusões relativamente à queda do avião no passado mês de novembro.
Recorde-se que o avião se despenhou perto de Medellin, após o aparelho ter ficado sem combustível. Além dos jogadores e elementos da equipa técnica, também vários jornalistas e o próprio piloto, Miguel Quiroga, morreram. Apenas seis pessoas sobreviveram ao desastre de avião.
“A LaMia e o piloto são diretamente responsáveis pelo que aconteceu com este trágico acontecimento”, declarou.
As autoridades bolivianas chegaram a esta conclusão ao analisar uma gravação de áudio na qual o piloto sugere que a aeronave ficou sem combustível ao dizer que houve uma "falha elétrica total", e "falta de combustível".
O governo boliviano também informou que vai processar a LaMia e seus funcionários e a controladora de tráfego aéreo Celia Castedo, que autorizou o plano de voo.
Entretanto, a companhia aérea anunciou que fará compensações individuais no valor de 165 mil dólares (158 mil euros) para as famílias das vítimas e os únicos seis sobreviventes do acidente.