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Ibero-americana: Colômbia "agarra-se" à esperança de paz, diz Presidente

O Presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou hoje no discurso inaugural da XXV Cimeira Iberoamericana de Chefes de Estado e de Governo que o seu país "trabalha por um futuro melhor" e se agarra à esperança de paz.

Ibero-americana: Colômbia "agarra-se" à esperança de paz, diz Presidente
Notícias ao Minuto

18:56 - 29/10/16 por Lusa

Mundo Juan Manuel Santos

Juan Manuel Santos assegurou que a cimeira se celebra "num momento crucial" para o país e que o acordo assinado com os guerrilheiros das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) há um mês, no mesmo local do evento (Centro de Convenções de Cartagena), será "a base de uma transformação sem precedentes" da Colômbia, apesar de ter sido rejeitado num referendo.

"Com alguns ajustes e esclarecimentos que serão feitos em breve, vamos conseguir acabar com um conflito de 52 anos, que deixou mais de 200 mil mortos e oito milhões de vítimas e pessoas deslocadas", garantiu o Presidente, reafirmando que "a paz na Colômbia será uma realidade".

O chefe de Estado deu conta dos contactos que manteve com as diferentes forças políticas e setores sociais do país desde a derrota da consulta popular, no passado dia 02 de outubro, como parte de "um grande diálogo nacional pela união e reconciliação em torno da paz".

"Este diálogo foi construtivo e proveitoso. As centenas de propostas de ajustes foram cuidadosamente estudadas para incorporar o maior número possível e obter um novo acordo que nos una e nos permita recolher os fruto da paz para todos os colombianos", indicou.

A XXV Cimeira Ibero-americana, dedicada ao lema da Juventude, Empreendedorismo e Educação, juntará na Colômbia os chefes de Estado e de Governo de 22 países -- Portugal, Espanha e Andorra e 19 países da América Latina -- e acontece dois anos após a última reunião, realizada em Veracruz, México, em 2014, quando estes encontros passaram a bienais.

O evento conta com a participação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do primeiro-ministro, António Costa, e do secretário-geral designado das Nações Unidas, o também português António Guterres.

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