Wall Street fecha em alta devido a fusões e aquisições
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com os investidores animados pelos anúncios de várias operações de fusões e aquisições de empresas e por várias estatísticas positivas no mundo inteiro.
© Reuters
Economia Bolsas
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average valorizou 0,43% (77,32 pontos), para as 18.223,03 unidades, e o Nasdaq 1% (52,42), para as 5.309,83. O índice alargado S&P 500 avançou 0,47% (10,17), para os 2.151,33 pontos.
A sessão foi marcada pelo "anúncio de várias fusões e aquisições, que representam cerca de cem mil milhões de dólares", destacou Art Hogan, da Wunderlich Securities. "Isto indica (...) que as perspetivas dos mercados e da economia inspiram confiança".
A bolsa nova-iorquina, antes de mais, esteve a digerir a compra, por mais de 85 mil milhões de dólares (78 mil milhões de euros), da Time Warner, proprietária das cadeias televisivas CNN e HBO e dos estúdios de cinema Warner Bros, pelo gigante das telecomunicações AT&T.
Mesmo se a AT&T, que anunciou em paralelo um crescimento do seu lucro no terceiro trimestre, apesar de uma diminuição dos seus assinantes, e a Time Warner não aproveitaram individualmente a sessão, a notícia "deve atrair liquidez para o setor da tecnologia", assegurou Michael James, da Wedbush Securities, estimando que contribuiria a sustentar em particular o Nasdaq.
Considerou também que Wall Street hoje tinha beneficiado também da "combinação" destas aquisições nos EUA com "bons números no estrangeiro".
Através do mundo, os investidores saudaram um indicador encorajante sobre o comércio japonês e, sobretudo, um bom índice sobre o crescimento da atividade em outubro no setor privado da zona euro, eu atingiu o máximo do ano.
Nos EUA, "um índice avançado da atividade industrial ultrapassou as expectativas", destacaram, em texto de análise, os analistas da casa de corretagem Charles Schwab, em referência a um indicador divulgado pelo gabinete de estudos Markit também relativo a este mês.
Por fim, os resultados trimestrais das empresas "estão a revelar-se francamente melhores do que o previsto", segundo Hogan.
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