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UE condena "inaceitável violação" da lei dos ataques a civis em Alepo

A União Europeia (UE) considerou no sábado que os ataques a civis em Alepo, na Síria, representam "uma inaceitável violação do direito humanitário internacional", apelando à comunidade internacional para que intensifique os esforços para a paz naquele país.

UE condena "inaceitável violação" da lei dos ataques a civis em Alepo
Notícias ao Minuto

06:37 - 25/09/16 por Lusa

Mundo Síria

"O sofrimento indiscriminado que está a ser causado a civis inocentes (...) é uma inaceitável violação do direito humanitário internacional", afirmaram, numa declaração, a chefe da diplomacia da UE, Federica Mogherini, e o comissário europeu responsável pela Ajuda Humanitária, Christos Stylianides.

Os responsáveis europeus condenaram os bombardeamentos e a intenção deliberada de atingir uma caravana com ajuda humanitária na semana passada e o corte do acesso à água da maioria dos civis que ainda estão em Alepo, a segunda maior cidade síria e antiga capital económica do país.

A caravana foi atingida por um ataque aéreo que os Estados Unidos atribuíram à aviação russa, aliada do regime do Presidente sírio, Bashar al-Assad.

De acordo com responsáveis das Nações Unidas, dois milhões de pessoas ficaram sem acesso à água na zona norte da cidade, devastada pelo conflito, depois de as forças do regime terem bombardeado uma central de bombagem e os rebeldes terem encerrado outra, em retaliação.

Na declaração feita a partir de Bruxelas, Mogherini e Stylianides consideraram que o sofrimento causado pelos ataques é "uma afronta" para todo o mundo.

"Corre o risco de nos afastar ainda mais de um acordo negociado para o conflito, que continua a ser a única forma de acabar com ele", acrescentaram.

Os dois responsáveis da União Europeia apelaram àqueles que têm influência junto do regime e aos que lidam com a oposição armada para que "apliquem o máximo de pressão para acabar com os ataques".

Por outro lado, apelaram para que seja "permitido um acesso humanitário sem entraves e contínuo àqueles que necessitam", e para que sejam retomadas "tão depressa quanto possível" as negociações políticas sob os auspícios das Nações Unidas em Genebra.

Este mês, uma trégua acordada entre Moscovo e Washington trouxe alguns dias de alívio nos confrontos em Alepo, mas não chegou ajuda ao local.

Os ataques regressaram no início da semana e Alepo tem estado, nos últimos cinco dias, sob bombardeamentos contínuos. No sábado, morreram mais de 50 civis nos ataques.

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