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Estados Unidos negam ter violado o espaço aéreo venezuelano

Os Estados Unidos negaram hoje que avião da sua Guarda Costeira tenha violado o espaço aéreo venezuelano durante a Cimeira do Movimento de Países Não Alinhados), que decorreu na semana passada, na ilha de Margarita.

Estados Unidos negam ter violado o espaço aéreo venezuelano
Notícias ao Minuto

22:32 - 21/09/16 por Lusa

Mundo Guarda Costeira

O avião, que as autoridades venezuelanas dizem ter avistado, encontrava-se a fazer trabalhos de monitorização antinarcóticos em espaço aéreo internacional, segundo um comunicado do Comando Sul dos EUA, citado pelo canal privado venezuelano de notícias, Globovisión.

"A 16 de setembro, um DH8 dos Estados Unidos conduzia uma operação de monitorização antinarcóticos sobre águas internacionais. A aeronave manteve-se, durante toda a missão, em espaço aéreo internacional", explica.

Segundo o Comando Sul, "todas as denúncias do contrário carecem de fundamento" e "as operações antinarcóticos dos EUA são conduzidas com o maior respeito pela soberania das nações".

O ministro da Defesa da Venezuela, Padrino López, acusou na terça-feira os Estados Unidos de violarem o espaço aéreo venezuelano durante a XVII Cimeira do Movimento de Países Não Alinhados, que decorreu entre 13 e 18 de setembro, na ilha venezuelana de Margarita.

"Nas operações que fazíamos pudemos detetar, através dos meios de exploração e vigilância do nosso comando, uma aeronave tipo Dash 8 que pertence à Guarda Costeira dos EUA e que entrou ilegalmente no espaço aéreo venezuelano", disse o ministro, durante uma conferência de imprensa no Forte de Tiuna (a principal base militar de Caracas), acompanhado dos principais responsáveis militares do país.

"São 32 violações à nossa região que se registaram em 2016", afirmou, vincando que a aeronave norte-americana violou o espaço venezuelano a 16 e 17 de setembro último, e que tinha capacidade "para recolher informação em tempo real, para compilação, análise e difusão, graças a múltiplas antenas e sensores".

"Cruzou a nossa região de informação de voo, sem notificar o nosso centro de controlo. Isso representa um risco para nós, que não se notifique a presença de uma aeronave militar", disse, referindo que os EUA devem dar explicações sobre o ocorrido.

Segundo Padrino López, trata-se do mesmo avião que, a 08 de novembro de 2015, violou o espaço aéreo venezuelano e que na altura os EUA "reconheceram a violação".

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