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Rússia anuncia desmantelamento de grupo de propaganda jihadista

Os serviços secretos da Rússia (FSB) anunciaram hoje ter apreendido explosivos e armas em buscas realizadas no âmbito de uma operação para desmantelar uma organização de propaganda 'jihadista' na internet ligada ao grupo extremista Estado Islâmico.

Rússia anuncia desmantelamento de grupo de propaganda jihadista
Notícias ao Minuto

12:41 - 11/08/16 por Lusa

Mundo Serviços Secretos

Num comunicado, o FSB afirma ter realizado 27 buscas nas regiões de Sverdlosk, nos Urais, e de Tiumen e Cheliabinsk, na Sibéria ocidental, e apreendido armas automáticas, explosivos, granadas, material de propaganda, computadores e telemóveis.

As buscas permitiram "identificar e desmantelar as atividades dessa comunidade 'online' internacional criada para [difundir na internet] propaganda" do Estado Islâmico, segundo o texto.

A comunidade, constituída por mais de 100.000 membros na Rússia, Ásia Central e Médio Oriente, tinha também como objetivo "recrutar combatentes terroristas" e "recolher donativos para financiar" o grupo extremista, afirma o FSB.

O FSB acrescenta que foi aberto um inquérito ao líder da comunidade e a três dos seus membros -- que comunicavam em tajique -- por "organização e participação em atividades terroristas", mas não refere se essas quatro pessoas foram detidas.

Em fevereiro, os serviços secretos russos anunciaram ter detido em Sverdlosk sete presumíveis membros do grupo 'jihadista', acusados de prepararem atentados em várias cidades russas, incluindo Moscovo.

E em maio os serviços de segurança anunciaram ter desmantelado vários planos para atentados preparados por 'jihadistas' oriundos da Turquia e da Síria.

A Rússia, aliada do regime sírio, tem sido ameaçada pelo Estado Islâmico e pela Frente al-Nosra (que entretanto passou a designar-se Fateh al-Cham, depois de cortar ligações com a Al-Qaida), com represálias pela sua participação no conflito sírio desde 30 de setembro de 2015.

Os serviços de segurança russos estimam que quase 7.000 cidadãos de países da ex-União Soviética tenham integrado as fileiras de grupos 'jihadistas' na Síria e no Iraque.

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