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Mandados de detenção contra 100 funcionários de hospital militar

As autoridades da Turquia emitiram hoje 100 mandados de detenção contra funcionários, incluindo médicos, do principal hospital militar de Ancara, no âmbito da investigação à tentativa de golpe de há duas semanas, noticiaram 'media' turcos.

Mandados de detenção contra 100 funcionários de hospital militar
Notícias ao Minuto

12:37 - 02/08/16 por Lusa

Mundo Turquia

A meio do dia, decorriam operações policiais no hospital Gulhane, para encontrar as pessoas visadas pelos mandados, segundo a televisão privada NTV.

Um responsável turco, citado pela imprensa sob condição de anonimato, apenas confirmou a emissão de mandados de detenção, sem confirmar o número.

A Turquia responsabiliza a organização fundada pelo clérigo Fethullah Gulen, exilado nos Estados Unidos, pela tentativa falhada de golpe de Estado.

Segundo o responsável citado pelos 'media', os funcionários do hospital são suspeitos de acelerarem o acesso ao exército de apoiantes de Gulen através de relatórios médicos favoráveis.

"O hospital é crucial porque foi aí que foram elaborados os relatórios de saúde e condição física", disse.

"Há fortes indícios de que membros da organização de Gulen infiltraram a instituição [exército] para refrear a progressão das carreiras dos seus rivais no exército", acrescentou.

Alegações semelhantes visaram nos últimos dias escolas militares, onde responsáveis governamentais suspeitam de fraudes nos exames.

Quase metade dos generais turcos no ativo foram afastados após a tentativa de golpe contra o presidente Recep Tayyip Erdogan.

A Turquia declarou o estado de emergência após a tentativa de golpe de 15 de junho e lançou uma série de medidas repressivas que já levaram à detenção de cerca de 18.000 pessoas, entre os quais militares, jornalistas e académicos.

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