Músicas de Christina Aguilera foram usadas para torturar prisioneiros
A primeira vez que tal prática veio a público foi em 2005, mas agora o artigo de um jornal norte-americano explica melhor a escolha musical para torturar determinados prisioneiros.
© Reuters
Mundo CIA
A playlist utilizada para torturar muçulmanos suspeitos de terem algum tipo de envolvimento nos ataques de 11 de setembro aos Estados Unidos era bastante peculiar.
De acordo com o jornal The New Yorker, Christina Aguilera foi a cantora escolhida para atormentar estes prisioneiros que estavam detidos na prisão de Guantánamo.
Mohammed al-Qahtani foi um dos suspeitos torturados pelos agentes da CIA e, segundo o artigo ‘When Music is Violence’ (Quando a Música é Violência) publicado no jornal norte-americano, o suspeito era obrigado a ouvir as músicas de forma contínua. A reprodução só parava quando o suspeito dava alguma informação aos agentes que estes consideravam verídica.
“Christina Aguilera foi escolhida porque cantoras mulheres ofendiam os detidos do Islão. As playlists de interrogação também incluíam heavy metal e rap pois tinham mensagens de destruição e de intimidação”, explica o mesmo artigo.
De acordo com o autor do artigo os “seres humanos reagem com particular repulsa aos sinais musicais que não são uma escolha sua ou não são do seu agrado”.
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