Itália anuncia conferência para evitar "desagregação da Líbia"
O ministro dos Negócios Estrangeiros italiano, Paolo Gentiloni, anunciou hoje a realização de uma conferência internacional sobre a Líbia a 13 de dezembro, em Roma.
© Reuters
Mundo Paolo Gentiloni
O objetivo da conferência, segundo o ministro, é evitar a "desagregação total do país" e o avanço do grupo extremista Estado Islâmico, também conhecido por Daesh (acrónimo árabe de Al-Dawla Al-Islamiya fi al-Iraq wa al-Sham, ou Estado Islâmico do Iraque e do Levante na tradução literal).
"Nós podemos através de esforços diplomáticos intensos fazer as partes chegar a um acordo, a um forte compromisso de estabilidade política para o futuro governo", acrescentou o ministro, sem avançar mais informações sobre participantes, bem sobre a forma como decorrerá o encontro.
A Líbia é atualmente considerada um Estado falhado, vítima do caos e da guerra civil, desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou um movimento rebelde contra a ditadura de Muammar Khadafi.
Desde as últimas eleições, que o poder está dividido entre dois governos, um com sede em Tripoli e outro, reconhecido pela comunidade internacional, em Tobruk.
Os dois governos são apoiados por grupos de islamitas, senhores de guerra, líderes tribais e traficantes de petróleo, armas, pessoas e droga.
Com a instabilidade no país, o grupo extremista Estado Islâmico e a organização Al-Qaida no Magrebe Islâmico aumentaram a sua influência na Líbia, ganhando poder territorial e contagiando a instabilidade a todo o norte de África.
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