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França propõe à ONU resolução com "medidas necessárias" contra ISIS

A França propôs hoje ao Conselho de Segurança da ONU uma resolução com "todas as medidas necessárias" para combater o grupo 'jihadista' Estado Islâmico, que reivindicou os atentados que causaram 129 mortos na sexta-feira em Paris.

França propõe à ONU resolução com "medidas necessárias" contra ISIS
Notícias ao Minuto

19:00 - 19/11/15 por Lusa

Mundo Atentados Paris

O texto apela à comunidade internacional para que "redobre os seus esforços e a coordenação dos mesmos no sentido de prevenir e impedir os atos terroristas cometidos especificamente" pelo grupo Estado Islâmico e por outras organizações terroristas associadas à Al-Qaida.

A resolução refere-se a medidas tomadas "no território sob o controlo do Daesh [acrónimo árabe para o grupo Estado Islâmico] na Síria e no Iraque" e em conformidade com as leis internacionais.

No projeto é reiterada a condenação não apenas dos ataques de Paris mas das ações do EI em outubro e novembro em Sousse (Tunísia), em Ancara, em Beirute e contra um avião russo abatido sobre a Sinai egípcio.

O documento exorta os países a "intensificarem esforços" para evitar que os seus cidadãos se juntem às fileiras do grupo 'jihadista' na Síria e no Iraque e para secar as fontes de financiamento dos grupos extremistas.

"Conforme anunciado pelo Presidente da República (..), a França propôs um projeto de resolução a curto, forte e centrado numa prioridade: a luta contra o inimigo comum, o Daesh", disse o embaixador francês François Delattre, para quem "a ameaça excecional e sem precedentes que este grupo representa para toda a comunidade internacional exige uma resposta forte, unida e inequívoca do Conselho de Segurança" das Nações Unidas.

Paris espera adotar o texto nos próximos dias, o mais tardar no início da próxima semana.

Por seu lado, a Rússia apresentou quarta-feira ao Conselho de Segurança da ONU uma nova versão de um projeto de resolução já proposto por Vladimir Putin no final de setembro, mas o texto enfrenta forte resistência por defender a inclusão do regime de Bashar al-Assad na luta contra os grupos extremistas na Síria.

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