China recusa proposta sobre julgamento da Coreia do Norte
O governo da China manifestou-se hoje contra a possibilidade das violações contra os direitos humanos na Coreia do Norte virem a ser julgadas no Tribunal Penal Internacional de Haia, tal como foi pedido pelas Nações Unidas.
© Reuters
Mundo ONU
"Devemos resolver as diferenças em matéria de direitos humanos através do diálogo e da cooperação", disse hoje em conferência de imprensa, em Pequim, o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China, Hua Chunying.
O diálogo, sublinhou, "deve basear-se na igualdade e no respeito mútuos".
O juiz australiano Michael Kirby, que dirige as investigações das Nações Unidas sobre alegadas violações dos direitos humanos na Coreia do Norte, pediu o envolvimento do tribunal de Haia.
Para que o Tribunal Penal Internacional possa intervir é necessária a aprovação do Conselho de Segurança das Nações Unidas, de que a China é membro permanente e com direito de veto.
As Nações Unidas publicaram em fevereiro um relatório em que denunciavam inúmeros abusos e violações dos direitos humanos nos campos de detenção da Coreia do Norte, em que eram referidos atos de tortura, violações, mortes e escravatura.
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