Através das redes sociais, a flotilha indicou que, às 03:38 (horário de Lisboa), oito navios militares israelitas cercaram os navios em águas internacionais e que pelo menos dois foram intercetados, sendo que, por volta das 04:00, também o veleiro Milad foi atacado e intercetado.
"O exército israelita não tem jurisdição legal em águas internacionais. A nossa flotilha não representa qualquer ameaça. Estamos a transportar ajuda vital no valor de mais de 110.000 dólares [cerca de 94.000 euros] em medicamentos, equipamento respiratório e suplementos nutricionais para os hospitais de Gaza", referiu a iniciativa.
A flotilha, com uma tripulação de cerca de 140 pessoas, já esperava que os navios fossem intercetados no Mediterrâneo, tal como aconteceu com a Global Flotilla Sumud, que zarpou quase um mês antes da Freedom Flotilla.
A missão constitui uma nova tentativa de quebrar o cerco israelita a Gaza e criar um corredor humanitário para o enclave palestiniano.
Entretanto, o Ministério dos Negócios Estrangeiros israelita condenou nas redes sociais a "tentativa fútil" de "penetrar numa zona de combate", indicando que "os navios e os passageiros foram transferidos para um porto israelita" e "devem ser rapidamente expulsos".
[Notícia em atualização]
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