"Apareceram 500 pessoas e começaram a atirar pedras (à comitiva presidencial) e, obviamente, também há marcas de balas no carro do presidente", disse a ministra do Ambiente e Energia, Inés Manzano, aos jornalistas, garantindo que o presidente está bem.
Na rede social X, a presidência do Equador publicou vídeos que mostram a cena do interior de um dos carros da comitiva presidencial, com vários projéteis a atingirem os vidros.
Outras imagens gravadas no exterior mostram um grupo de manifestantes, alguns indígenas com trajes tradicionais, a atirar pedras e paus à comitiva.
O governo disse ainda que todos os detidos vão ser acusados por terrorismo e por tentativa de homicídio, no X.
Desde 22 de setembro que o governo de Noboa tem enfrentado protestos e bloqueios de estradas em várias províncias, em resposta à remoção do subsídio ao gasóleo, que aumentou o preço de 1,80 dólares (1,54 euros) para 2,80 dólares (2,40 euros) por 3,8 litros.
Os protestos provocaram a morte de um manifestante indígena, 150 feridos e cerca de 100 detenções, segundo dados oficiais e organizações de defesa dos direitos humanos.
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