EUA aliviam sanções permitindo transações ligadas à cimeira Trump-Putin

O Departamento do Tesouro norte-americano aliviou hoje temporariamente as sanções à Rússia, autorizando transações financeiras necessárias para a cimeira no Alasca entre o Presidente Donald Trump e o homólogo Vladimir Putin.

donald trump, vladimir putin

© BRENDAN SMIALOWSKI/AFP via Getty Images

Lusa
13/08/2025 22:20 ‧ há 1 hora por Lusa

Mundo

Estados Unidos

O Gabinete de Controlo de Ativos Estrangeiros (OFAC) do Departamento do Tesouro indicou que esta autorização, a dois dias da cimeira de sexta-feira, será válida até à meia-noite do dia 20 de agosto.

 

Esta autorização, sublinha o OFAC, "não autoriza o desbloqueio ou a libertação de qualquer propriedade bloqueada ou imobilizada" ou quaisquer outras transações proibidas por qualquer outra ordem executiva, exceto quando temporariamente autorizadas.

Trump e Putin vão reunir-se esta sexta-feira na cidade norte-americana de Anchorage, no Alasca, para discutir a invasão russa da Ucrânia, que começou a 24 de fevereiro de 2022.

A cimeira será a primeira entre os líderes de Estados Unidos e Rússia desde que Moscovo lançou a invasão em grande escala da Ucrânia, em fevereiro de 2022, que desencadeou um conflito considerado como a situação mais grave de segurança na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

O Presidente ucraniano não foi convidado para estar presente na reunião de sexta-feira, mas já se opôs à possibilidade levantada por Donald Trump de haver cedências de território.

Os aliados da Ucrânia da chamada Coligação de Voluntários, liderada por França, Reino Unido e Alemanha, defenderam hoje que as sanções à Rússia devem ser reforçadas se o Presidente Putin rejeitar um cessar-fogo na cimeira do Alasca.

Hoje reunidos por videoconferência, também com a participação do vice-presidente dos Estados Unidos, JD Vance, os países da Coligação de Voluntários sublinharam que estão prontos para desempenhar um "papel ativo" na prestação de garantias de segurança à Ucrânia para uma futura paz, em particular através do destacamento do que designam como "força de tranquilização" quando as hostilidades cessarem.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após o desmoronamento da União Soviética - e que tem vindo a afastar-se da esfera de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia a cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado, em ofensivas com 'drones' (aeronaves não-tripuladas), alvos militares em território russo e na península da Crimeia, ilegalmente anexada por Moscovo em 2014.

Leia Também: Alasca. Aliados de Kyiv querem sanções se não sair acordo de cessar-fogo

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