"Hoje, os ministros dos Negócios Estrangeiros da UE expressaram apoio aos passos dos Estados Unidos da América (EUA) que conduzam a uma paz justa", escreveu Kaja Kallas nas redes sociais, na sequência de uma reunião ministerial extraordinária, por videoconferência.
A quatro dias de uma reunião entre o Presidente dos EUA, Donald Trump, e o homólogo russo, Vladimir Putin, no estado norte-americano do Alasca, sem a participação do chefe de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, os chefes da diplomacia dos 27 do bloco europeu, incluindo o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Paulo Rangel, discutiram o conflito em curso desde fevereiro de 2022.
Na mesma publicação, a alta-representante da UE para a diplomacia pediu "unidade transatlântica" a Washington e advertiu que "pressionar a Rússia é a maneira de acabar com esta guerra e evitar outra agressão russa na Europa".
Kaja Kallas, ex-primeira-ministra da Estónia, acrescentou que a UE vai "continuar a trabalhar em mais sanções contra a Rússia e mais apoio militar para a Ucrânia".
O ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, participou também na reunião.
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
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