"Eu adoro Scott [Bessent], mas ele quer ficar onde está", explicou o presidente dos EUA em declarações à CNBC, acrescentando que considera que o secretário do Tesouro "está a fazer um ótimo trabalho".
"Conseguimos os melhores acordos comerciais da História do nosso país. Tivemos de fazer isso porque o mundo estava a enganar-nos, não que tivéssemos outra escolha", afirmou.
Até agora, Bessent era um dos candidatos mais fortes para suceder a Powell como presidente da Fed, cujo mandato termina em maio do próximo ano.
Trump terá quatro nomes para o cargo, mas apenas avançou dois: Kevin Warsh, ex-membro do Conselho de Governadores da Fed, e Kevin Hassett, um dos assessores económicos mais próximos do presidente.
A economista Adriana Kuygler renunciou na sexta-feira passada ao cargo de membro do Conselho de Governadores do banco central, após o republicano aumentar a pressão para reduzir as taxas de juros.
Trump agora terá que preencher a vaga de Kuygler, indicada pelo ex-presidente Joe Biden, e deve decidir quem sucederá Powell.
O presidente atacou Powell inúmeras vezes desde que regressou à Casa Branca, por manter as taxas de juros em vez de reduzi-las, acusando-o de ser "muito político" e "muito lento" para reduzir os juros.
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