Socorrista vê que estava a tentar salvar sogro ao notar detalhe na roupa

Socorrista ajudou o sogro num grave acidente, no Brasil, sem o reconhecer, num primeiro momento. Só percebeu de quem se tratava a vítima quando reparou num detalhe na roupa. O homem viria a morrer.

polícia, sirene

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Notícias ao Minuto
04/08/2025 16:23 ‧ ontem por Notícias ao Minuto

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Um socorrista brasileiro, chamado a um grave acidente em Campo Mourão, no Paraná, tentou salvar o próprio sogro, mas só percebeu que a vítima era o familiar depois de reparar num detalhe na sua roupa.

 

Segundo o g1, Edson Fonseca, socorrista do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência do Brasil, foi chamado para um atropelamento, na tarde de terça-feira, 29 de julho. Na altura, o homem, ao registar o local da ocorrência, percebeu apenas que era perto da sua casa. 

Ao chegar o local do acidente, iniciou o socorro, mas sem nunca reconhecer o sogro. A vítima não apresentava documentos e encontrava-se em estado muito grave, com inúmeros ferimentos, depois de ter sido atropelada por um autocarro. 

"Até então, eu não o conhecia", recordou o socorrista, em declarações ao site brasileiro. 

Quando já estava a tratar do encaminhamento do homem para um hospital, Edson foi abordado por um morador, que o interrogou sobre o estado de saúde da vítima e lhe disse que a sua cunhada estava desesperada. Neste momento, o socorrista começou a juntar todas as informações e lembrou-se de que tinha visto o carro do sogro estacionado na rua, algo que era comum. 

Ao mesmo tempo, Edson lembrou-se que a vítima, já na ambulância, estava a usar uma camisa de flanela - um detalhe que o levou a perceber que era o seu sogro.  "Aí é que caiu a ficha. [...] ele gostava de usar umas camisas de flanela quando estava meio frio", contou o socorrista. 

O homem confirmou esta informação quando voltou a olhar para a vítima, que apresentava vários ferimentos e uma máscara de oxigénio. Apesar dos esforços, o idoso, de 74 anos, viria a morrer no hospital, algumas horas depois, devido a um traumatismo craniano.

"Hoje posso falar, assim, de coração, que eu fiz o melhor", disse Edson. 

O socorrista e o sogro, identificado como Noel Crispin, já eram amigos antes de integrarem a mesma família, há 20 anos. Os homens eram vizinhos, antes de Edson iniciar uma relação com a filha de Noel. 

"O meu relacionamento com ele não era de sogro e genro, sabe? Era de pai e filho", confessou Edson. 

O socorrista explicou ao g1 que, antes do acidente, Noel tinha parado na sua casa e da filha para jantarem juntos. Foi atropelado numa altura em que tinha ido ao carro para guardar alimentos que tinha comprado e se preparava para atravessar a rua para voltar à casa. 

Leia Também: Encontrados dois corpos dos mineiros presos na mina chilena El Teniente

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