Segundo a agência de notícias polaca 'PAP', Kierwinski disse que o regulamento para a extensão dos controlos foi hoje comunicado à Comissão Europeia.
A prorrogação será efetiva até 04 de outubro e "os próximos passos nesta matéria serão decididos em setembro, com base nos dados da Guarda de Fronteiras, do exército e da polícia", disse Kierwinski, que salientou que estas medidas são tomadas com a compreensão dos parceiros europeus.
"Os nossos parceiros europeus compreendem perfeitamente", porque "estas decisões têm como objetivo fechar a rota migratória que foi reaberta através da Lituânia e da Letónia", acrescentou o ministro do Interior polaco.
Kierwinski aludiu à forma como o fluxo de migrantes para o seu país reagiu desde que a Polónia reforçou com êxito as fronteiras com a Bielorrússia, que, tal como a Rússia, Varsóvia acusa de explorar os migrantes através de práticas de guerra híbridas.
"Os serviços bielorrussos e russos, bem como a migração ilegal, estão a deslocar-se para outras partes" da região, disse o governante,
O Governo polaco gastou cerca de 400 milhões de euros para erguer uma barreira física de 186 quilómetros entre a Polónia e a Bielorrússia para lidar com a chegada de migrantes ilegais, uma infraestrutura que Varsóvia diz ter reduzido em 98% o fluxo de migrantes na zona.
Denominada Escudo Oriental pelos militares polacos, a barreira consiste numa vedação metálica de 5,5 metros que se estende por 186 quilómetros e está equipada com uma extensa rede de arame farpado e tem uma presença militar 24 horas por dia.
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