EUA mobilizam bombardeiros enquanto avaliam participação no conflito

Aviões bombardeiros B-2 descolaram de uma base nos Estados Unidos da América (EUA) em direção ao Pacífico, enquanto o Presidente norte-americano está a avaliar a participação na ação militar desencadeada por Israel contra o Irão, segundo várias fontes.

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Lusa
21/06/2025 20:15 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Irão/Israel

Vários B-2, bombardeiros estratégicos furtivos capazes de transportar as poderosas bombas antibunker GBU-57, descolaram nas últimas horas da base aérea de Whiteman, no centro do estado do Missouri, e foram avistados na costa da Califórnia, acompanhados por aviões-tanque, de acordo com o jornal The New York Times e páginas de monitorização do tráfego aéreo.

 

O destino dos aviões -- aparentemente acompanhados por aviões-tanque, para reabastecimento em voo -- não é conhecido, mas, de acordo com o jornal, estão a dirigir-se para a ilha de Guam, um território americano no Pacífico que abriga instalações militares.

Questionado pela agência francesa AFP, o Pentágono (Departamento da Defesa norte-americano) encaminhou o assunto para a Casa Branca (presidência), que ainda não respondeu.

O The New York Times assinala que a mobilização destes aviões não implica necessariamente que o Presidente Donald Trump já tenha tomado uma decisão, já que realocar ativos militares não é incomum.

Especialistas concordam que apenas os Estados Unidos têm capacidade para destruir as instalações nucleares do Irão, profundamente enterradas no subsolo.

A GBU-57, uma ogiva de 13 toneladas, é capaz de penetrar dezenas de metros de profundidade, antes de explodir.

O Presidente norte-americano vai regressar à Casa Branca ao final do dia de hoje para presidir a uma nova reunião do Conselho Nacional de Segurança dos Estados Unidos.

Donald Trump fixou em "no máximo duas semanas" o prazo para tomar uma decisão sobre uma possível participação dos Estados Unidos na atual ofensiva israelita contra o Irão.

Israel lançou, na madrugada de 13 de junho, uma ofensiva sobre o Irão, que justifica com o avanço do programa nuclear e o fabrico de mísseis balísticos na República Islâmica, considerando que representam uma ameaça direta à sua segurança.

Desde então, aviões israelitas atacaram infraestruturas militares iranianas, como sistemas de defesa aérea e instalações de armazenamento de mísseis balísticos, bem como centrais nucleares, nomeadamente em Natanz, Isfahan e Fordow.

O Irão tem repetidamente negado o desenvolvimento de armas nucleares e reivindica o direito a realizar atividades nucleares pacíficas.

Os ataques causaram centenas de mortos, incluindo altos comandos militares e cientistas iranianos que trabalhavam no programa nuclear.

Segundo o Human Rights Activists, grupo de defesa dos direitos humanos com sede em Washington, os bombardeamentos israelitas contra o Irão já mataram mais de 600 pessoas, incluindo pelo menos 200 civis.

O Irão retaliou com lançamentos de mísseis e drones contra várias cidades israelitas, que já fizeram pelo menos 24 mortos e 1.217 feridos, 12 dos quais em estado grave.

Leia Também: Houthi do Iémen ameaçam atacar navios caso EUA intervenham

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