"O nosso país opõe-se a qualquer violação dos propósitos e princípios da Carta das Nações Unidas que comprometa a soberania, a segurança e a integridade territorial de outros Estados", afirmou o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros Guo Jiakun, numa conferência de imprensa em Pequim.
Guo advertiu que "um agravamento da situação no Médio Oriente não beneficia nenhuma das partes envolvidas" e apelou aos países com "especial influência sobre Israel" para que "adotem uma posição objetiva e justa, desempenhando um papel positivo e construtivo para atenuar a tensão e impedir uma escalada do conflito", numa referência velada aos Estados Unidos da América.
Na terça-feira, Donald Trump escreveu na rede social Truth Social que sabe "exatamente onde se esconde" Khamenei, mas que, "por agora", não dará ordem para o eliminar. "É um alvo fácil, mas está seguro onde está. Não o vamos eliminar (matar!), pelo menos por enquanto", afirmou o chefe de Estado norte-americano.
Estas declarações surgem num contexto de violência crescente entre Israel e Irão. Desde sexta-feira, quando Israel bombardeou várias instalações nucleares e alvos militares iranianos, ambos os países têm trocado ataques.
Em território iraniano já morreram mais de 200 pessoas, incluindo civis, enquanto em Israel os disparos de mísseis iranianos causaram pelo menos 24 mortos.
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