As autoridades indicaram hoje que vários corpos foram recuperados nas últimas horas de um edifício atingido por um míssil no distrito de Solomiansky.
"O número de mortos no edifício de nove andares em Solomiansky subiu para 18 pessoas", informou o Serviço de Emergência do Estado numa mensagem na sua conta na rede social Telegram, especificando que até ao momento foram confirmadas 23 mortes e 134 feridos na cidade devido aos ataques.
Por sua vez, o presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, declarou hoje dia de luto na cidade "em memória das vítimas do massivo ataque inimigo contra a capital".
"As bandeiras serão colocadas a meia haste em todos os edifícios municipais da cidade. É também recomendado que as bandeiras sejam colocadas a meia haste nos edifícios públicos e privados", afirmou, sublinhando que "todos os eventos festivos estão proibidos na cidade", onde "os trabalhos de remoção de entulho continuam".
Na terça-feira, o Presidente ucraniano disse que o ataque lançado pela Rússia foi "um dos maiores" desde o início da guerra, com 440 drones iranianos e 32 mísseis.
Num encontro com o primeiro-ministro canadiano, Mark Carney, no âmbito da cimeira do G7, que decorre em Kananaskis, no Canadá, Volodymyr Zelensky referiu que o ataque russo tinha sido dirigido principalmente "contra infraestruturas e a população".
"É uma grande tragédia", afirmou o Presidente ucraniano, que também reiterou que a Ucrânia "está pronta para negociações de paz e um cessar-fogo sem condições".
A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país, em 24 de fevereiro de 2022.
Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.
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