"Já foram feridas 11 pessoas na capital. Todas no bairro de Solomyansky. Seis foram hospitalizadas por médicos. Cinco foram tratadas no local", escreveu Vitali Klitschko na terça-feira no Telegram.
"Os drones inimigos continuam a dirigir-se para a cidade a partir de três direcções. Há também uma ameaça de mísseis! Não abandonem os abrigos", avisou pouco antes.
O chefe da administração militar de Kyiv, Tymur Tkachenko, descreveu um "ataque combinado" de "mísseis e drones" russos, que provocou "incêndios em várias zonas" de Kiev.
Andriy Yermak, chefe de gabinete do Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, denunciou no Telegram novos ataques russos contra "edifícios residenciais em Kyiv".
"A Rússia continua a sua guerra contra os civis", acrescentou.
As recentes conversações de paz entre Moscovo e Kyiv foram interrompidas, com as duas partes a manterem as suas posições divergentes.
Moscovo rejeitou as tréguas "incondicionais" pretendidas por Kyiv e pelos europeus, enquanto a Ucrânia descreveu as exigências russas como "ultimatos".
Na segunda-feira, Volodymyr Zelensky disse que queria falar com o seu homólogo americano Donald Trump sobre a compra de equipamento militar de Washington por parte de Kyiv, durante um encontro entre os dois líderes à margem da cimeira do G7 no Canadá, que ainda não foi confirmado.
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