A explosão, que ocorreu por volta das 08:23 (01:23, em Lisboa) na fábrica Shanzhou, na aldeia com o mesmo nome, deixou também vários feridos, que foram atendidos em centros de saúde próximos.
Equipas especializadas continuavam em ação mais de 20 horas após o desastre, face ao risco de novas explosões ou reativação do incêndio num ambiente onde a água é escassa.
Para conter o fogo e proteger o pessoal foram utilizados canhões de água à distância, 28 camiões-cisterna, duas unidades de drenagem e bombas de alta capacidade, de acordo com o comando de resgate.
Em dezembro passado, uma explosão provocada por fogos-de-artifício num edifício na cidade de Kaifeng, também na província central de Henan, deixou três mortos e dois feridos, num acidente que voltou a colocar em foco os riscos associados a esta indústria na China.
Os fogos-de-artifício e os petardos são muito populares no país asiático em todos os tipos de celebrações, embora as autoridades locais tenham tentado limitar o seu uso nos últimos anos para reduzir a poluição e os riscos de segurança.
A China regista frequentemente acidentes industriais, especialmente em setores como a mineração ou a produção de fogos-de-artifício, onde persistem deficiências em matéria de segurança, apesar das regulamentações mais rigorosas nos últimos anos.
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