O Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla inglesa) informou que o terramoto ocorreu às 13h15 locais (17h15 em Lisboa) a uma profundidade de 76 quilómetros, com o epicentro localizado perto da costa do deserto de Atacama, no Chile.
Embora o terramoto tenha sido sentido em várias comunidades da extensa região do deserto de Atacama, os relatórios iniciais não confirmaram a existência de vítimas imediatas.
O Serviço Hidrográfico e Oceanográfico do Chile disse que as características do terramoto não reuniam as condições necessárias para gerar um tsunami ao longo da costa sul-americana.
Miguel Ortiz, diretor-adjunto do serviço nacional de resposta a catástrofes do Chile, Senapred, disse que o forte terramoto causou danos "menores" nas infraestruturas e interrupções de energia, deixando pelo menos 23.000 pessoas sem eletricidade.
"Foram registados alguns pequenos deslizamentos de terras, que estão a ser monitorizados e coordenados com os municípios", disse.
Ortiz também registou "alguns pequenos deslizamentos de terra", que estão a ser monitorizados e coordenados com os municípios locais.
O Presidente chileno, Gabriel Boric, escreveu no X que o seu Governo estava em comunicação com o delegado presidencial regional e confirmou que "não havia registo de vítimas".
O Chile está localizado na parte sudeste do Anel de Fogo do Pacífico, a zona sísmica mais ativa do mundo, e sofre centenas de pequenos sismos devido à subducção da placa de Nazca sob a placa sul-americana.
Em 1960, a região de Valdivia, no sul do Chile, sofreu o mais forte terramoto dos tempos modernos, com uma magnitude de 9,6 na escala de Richter, matando 1.655 pessoas.
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