Dezenas de milhares de residentes foram retirados de zonas vulneráveis até às 21h00 de segunda-feira (14h00, em Lisboa), segundo o centro municipal de resposta a inundações, que alertou para o risco elevado de cheias nos distritos de Miyun (noroeste), Fangshan (sudoeste), Mentougou (oeste) e Huairou (norte).
A capital chinesa manteve em vigor o alerta vermelho - o mais elevado - até esta manhã, perante previsões de chuvas intensas entre segunda-feira ao meio-dia e hoje de manhã.
Na semana passada, estes mesmos distritos rurais a norte de Pequim foram os mais afetados pelas intempéries que causaram 44 mortos e nove desaparecidos, de acordo com os dados oficiais. A maioria das vítimas mortais foi registada num lar de idosos em Miyun.
A gravidade da catástrofe levou as autoridades municipais a reconhecerem "lacunas" na preparação dos serviços de emergência.
Desastres naturais são frequentes na China durante o verão, com algumas regiões sujeitas a chuvas torrenciais e outras a secas severas.
Embora seja o maior emissor mundial de gases com efeito de estufa - apontados como aceleradores da crise climática -, o país compromete-se a atingir a neutralidade carbónica até 2060 e apresenta-se como líder em energias renováveis.
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