Segundo o ministro da Defesa, Israel Katz, e o chefe da coligação governamental no Parlamento, Ofir Katz, quatro pessoas já estão com um "processo avançado de deportação" depois de o Parlamento ter aprovado, em novembro de 2024, uma lei que abre a porta a esta via para expulsar do país pessoas condenadas por terrorismo, incluindo cidadãos israelitas.
"Pela primeira vez, a deportação de terroristas israelitas vai começar, com quatro em processo avançado de deportação", disseram Israel Katz e Ofir Katz.
"O processo já começou contra centenas de outros", afirmaram.
O ministro da Defesa israelita sublinhou que "lidera uma política clara e firme", segundo a qual "os terroristas e aqueles que apoiam o terrorismo e são cidadãos de Israel não receberão qualquer recompensa pelas suas ações".
"Aqueles que escolhem o assassínio e o ódio serão deportados, ser-lhes-á retirada a cidadania e pagarão o preço", afirmou.
"Continuaremos a atuar com mão de ferro e não permitiremos que os terroristas se sentem confortavelmente aqui. Iremos persegui-los em casa e no estrangeiro", afirmou Katz, de acordo com a declaração conjunta divulgada para confirmar o início do processo de deportação.
A lei, uma alteração à Lei da Cidadania de 1952, aplica-se aos cidadãos israelitas e aos residentes permanentes detidos sob a acusação de terrorismo, incitamento à guerra, colaboração com o inimigo em tempo de guerra ou atentado à soberania israelita, permitindo a revogação da sua cidadania e proibindo-os de entrar no país.
As autoridades israelitas não adiantaram mais pormenores sobre as deportações, nem sobre os locais para onde serão enviados.
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