Um adolescente suíço de 13 anos foi expulso de um voo pouco antes da partida por causa de uma crise de tosse.
Tudo aconteceu a 30 de abril, num voo da Swiss Airlines que se preparava para deixar Bangkok, na Tailândia, com destino a Zurique, na Suíça.
Momentos antes da descolagem, Léon teve um ataque de tosse e foi obrigado a desembarcar, conforme relata o jornal suíço Blick.
Após a descolagem, a companhia contatou o irmão de Léon, Rafael, para ir buscá-lo ao aeroporto.
O voo de ida tinha corrido sem problemas. No início de abril, Léon viajou ao encontro do irmão mais velho e da família para passar as férias, e foi acompanhado desde Zurique até à sua chegada a Bangkok. No regresso, após a recusa de embarque, o irmão teve de ir buscá-lo ao aeroporto. Problema: o mais velho também deveria deixar a Tailândia no dia seguinte.
A decisão não agradou, por isso, o pai do adolescente, que esperava por ele na Suíça e tinha contratado um serviço de acompanhantes com a empresa suíça, pelo qual pagou cerca de 180 euros. Ao telefonar para o serviço de atendimento ao cliente da Swiss, um funcionário respondeu-lhe que esse "não era um problema deles", contou ao jornal suíço.
Além disso, a companhia informou o pai de que era necessário um atestado médico que comprovasse que o jovem estava apto para viajar. Dois médicos recusaram-se a assinar o atestado, mas um hospital acabou por passá-lo, com a condição de que o jovem utilizasse máscara durante todo o voo.
No final, Léon conseguiu viajar no dia 1 de maio, acompanhado por uma terceira pessoa. O preço da viagem acabou por rondar os 540 euros em vez dos 189 iniciais.
Desde então, o pai afirma que o filho continua "traumatizado" pelo episódio, descrevendo-o como uma expulsão "injustificada".
Já a Swiss acredita ter agido corretamente, afirmando que "um piloto tem o direito de recusar um passageiro se ele apresentar sintomas de doença".
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