Num comunicado, o Governo forneceu essa informação, pedindo às "partes relevantes" que tomem "as medidas necessárias para facilitar a nomeação", que considera "essencial para a segurança nacional de Israel".
O Governo sublinha a importância de ter um "chefe permanente dos serviços de informação durante o período de guerra" e rejeita qualquer opção "temporária" após a demissão de Ronan Bar em março - uma questão que gerou inúmeros protestos em todo o país.
A medida surge apesar das críticas da procuradora-geral, Gali Baharav-Miara, que alertou para a existência de um conflito de interesses, depois de o Supremo Tribunal ter decidido, na semana passada, que o despedimento de Ronen Bar era ilegal.
Anteriormente, a procuradora já tinha deixado claro que o Governo não tinha base legal para demitir Bar.
Embora Netanyahu continue a sustentar que a saída de Bar se deveu à perda de confiança - após os ataques de 07 de outubro de 2023, do movimento islamita Hamas e de outras milícias palestinianas contra território israelita - a oposição e alguns cidadãos criticaram a decisão, considerando-a uma punição pela investigação que revelou um alegado plano de corrupção entre o Governo, o Qatar e o financiamento do Hamas.
A controvérsia aumentou ainda mais quando surgiu a informação de que o chefe do Exército, Eyal Zamir, tinha informações sobre a alegada nomeação de Zini minutos antes do anúncio, quando ainda não era pública a indicação de que era candidato ao cargo.
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