"A Suécia é mencionada no relatório francês e partilha, de muitas formas, desafios semelhantes aos de França em termos de integração e combate a estruturas paralelas na sociedade que desafiam a democracia liberal", escreveu Mats Persson na rede social X.
O ministro do Governo de coligação de centro direita disse que vai reunir hoje um grupo de peritos para obter uma "visão geral relativa à infiltração islâmica na Suécia", após as revelações do documento francês.
Um relatório sobre o islamismo político, apresentado hoje em França numa reunião do Conselho de Defesa, alerta para uma infiltração "de baixo para cima" ao nível local e comunitário, liderada pela Irmandade Muçulmana.
Esta situação é considerada como uma "ameaça à coesão nacional".
O texto descreve como a organização trabalha a longo prazo para obter gradualmente mudanças nas regras locais ou nacionais, em particular as relativas ao secularismo --- um dos pilares da República Francesa, onde a Igreja e o Estado estão separados desde 1905 --- e à igualdade entre mulheres e homens.
Nascido em 1928 no Egito, o movimento Irmandade Muçulmana carrega o projeto de um islamismo político conservador.
Foi proibido em vários países, como a Arábia Saudita, o Egito e, mais recentemente, a Jordânia.
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