"Deixo hoje o Partido do Poder Popular. Embora esteja a deixar o partido, continuarei a estar na linha da frente para defender a liberdade e a soberania nacional", escreveu o ex-presidente numa publicação na sua conta na rede social Facebook.
Yoon apelou ainda aos eleitores para que apoiem Kim, sublinhando a importância da participação nas próximas eleições.
"Por favor, apoiem Kim Moon-soo. Não se esqueçam de votar. Cada voto é uma forma de salvaguardar a liberdade, a soberania e a prosperidade deste país", acrescentou.
No passado mês de abril, o Tribunal Constitucional da Coreia do Sul confirmou a destituição do presidente Yoon Suk-yeol, por ter declarado a lei marcial em dezembro passado, encerrando um capítulo da maior crise política da história recente do país, que enfrenta agora eleições antecipadas.
Quatro meses depois de o líder conservador ter surpreendido e mergulhado o país no caos, ao decretar o estado de emergência, o mais alto órgão judicial da Coreia do Sul concluiu que a medida foi aplicada sem justificação suficiente e ratificou a desqualificação de Yoon, entretanto votada pela Assembleia Nacional (parlamento).
A Coreia do Sul iniciou esta segunda-feira a campanha oficial para as eleições presidenciais antecipadas de 03 de junho, caracterizadas pelo ambiente de mudança política e por uma clara vantagem nas sondagens do principal candidato da oposição, Lee Jae-myung.
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