Haiti continuava na sexta-feira sem energia pelo quarto dia consecutivo

 O Haiti viveu na sexta-feira o quarto dia consecutivo sem eletricidade devido à paragem das operações da central hidroelétrica de Peligre, a principal do país, localizada no Planalto Central, causada por uma invasão nas suas instalações.

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© CLARENS SIFFROY/AFP via Getty Images

Lusa
17/05/2025 06:38 ‧ há 3 horas por Lusa

Mundo

Haiti

A empresa estatal de eletricidade Electricity of Haiti (EDH) emitiu na quinta-feira um comunicado a considerar atroz a entrada de indivíduos desconhecidos no terreno da central hidroelétrica desde a passada terça-feira.

 

As pessoas continuaram com as suas atividades diárias apesar do agravamento da crise elétrica no Haiti, que regista constantes apagões, noticiou a agência Efe.

Perante a incapacidade de fornecer eletricidade, as famílias haitianas que a podem pagar estão a recorrer a fontes de energia alternativas, como painéis solares e inversores (centrais alimentadas a baterias).

Segundo relatos dos meios de comunicação social, a central hidroelétrica foi invadida por indivíduos que vivem em Mirebalais (centro), que exigem que as autoridades estaduais tomem medidas contra os gangues armados que controlam a área.

"Para chamar a atenção das autoridades, a ação fez parar as turbinas e interrompeu o fornecimento de energia", destacou Frantz Duval, editor-chefe do Le Nouvelliste, o principal jornal diário do Haiti, na sua conta na rede social X.

"Em perigo há meses, a central elétrica e as suas instalações nunca foram protegidas de acordo com o seu valor estratégico", acrescentou Duval, alertando que, sem a central elétrica, seria impossível distribuir eletricidade à capital e ao resto do país.

Até ao momento, o Conselho Presidencial de Transição (PTC) e o gabinete do primeiro-ministro não comentaram o assunto.

No Haiti, segundo o Banco Mundial (BM), a taxa de acesso à eletricidade foi estimada em cerca de 47,1% em 2021.

"O setor está a enfrentar desafios agravados pela recorrente escassez de combustível e pelo fraco desempenho da concessionária nacional", realçou na altura o Banco Mundial.

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