É um FC Porto em modo gastador aquele a que temos assistido nas últimas semanas. Com os cofres cheios fruto das vendas de Galeno e de Nico González no passado mês de janeiro, os azuis e brancos têm estado apostados em gastar dinheiro e, ao mesmo tempo, dotar o plantel dos elementos certos para que Francesco Farioli consiga ter sucesso esta temporada.
E a promessa feita por André Villas-Boas durante a apresentação do novo treinador parece estar a ser cumprida à risca. O presidente do FC Porto deixou a garantia de que este poderia vir a ser o mercado de transferências mais dispendioso na história dos dragões e, a bem da verdade, os últimos dois meses provam que os portistas caminham a passos largos para ultrapassar essa mesma fasquia.
Neste momento, o recorde de gastos em contratações teve lugar na temporada 2019/20, quando a equipa treinada por Sérgio Conceição gastou 63,25 milhões de euros apenas no mercado de verão.
Foram oito os nomes que chegaram ao Olival para serem trabalhados pelo então treinador do FC Porto nesse verão de 2019. Shoya Nakajima, Zé Luís, Matheus Uribe, Agustín Marchesín, Mamadou Loum, Luis Díaz, Renzo Saravia e Iván Marcano foram oficializados como novos reforços para atacar a conquista de títulos depois de uma temporada quase 'em branco' dos dragões, que só venceram a Supertaça Cândido de Oliveira.
2025/26 a escassos euros de ultrapassar essa barreira
O valor mais alto que foi investido foi mesmo num jogador que nem é um reforço. Os azuis e brancos avançaram para a contratação de uma maior percentagem de Samu Aghehowa. Os dragões detêm, neste momento, a totalidade dos direitos do internacional espanhol, tendo gasto 17 milhões de euros na última parcela. Ao todo, são 32 milhões gastos no avançado.
O primeiro jogador contratado este verão foi mesmo o reforço mais caro até ao momento. Ainda no mês de junho, o FC Porto anunciou a chegada de Gabri Veiga a troco de 15 milhões de euros. No domingo, foi a vez de outro espanhol ser apresentado. Borja Sainz chega dos ingleses do Norwich por 13,3 milhões de euros. Todos estes são valores sem objetivos, o que, nos próximos meses, poderá aumentar estes gastos totais.
A SAD azul e branca gastou outros 13,3 milhões de euros na contratação de Nehuén Pérez. O argentino chegou emprestado pela Udinese na época passada. A temporada ainda não tinha terminado quando os portistas a aquisição em definitivo do defesa sul-americano. Por fim, foram gastos 4,5 milhões de euros na chegada do croata Dominik Prpić.
No espaço de pouco mais de dois meses, a SAD liderada por André Villas-Boas investiu 63,1 milhões de euros em reforços tendo em vista a nova temporada.... isto quando o mercado de transferências de verão nem a meio vai. Ou seja, a pouco mais de 100 mil euros de ultrapassar o recorde que se encontra estabelecido.
A janela fecha a 31 de agosto e até lá vão ser gastos muitos milhões para melhorar ainda mais o plantel. Uma coisa é certa. Este será mesmo o verão em que o FC Porto vai gastar mais dinheiro em contratações.
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