Um alpinista sobreviveu a uma queda de cerca de 120 metros e conseguiu andar aproximadamente 12 horas até chegar a um telefone, através do qual pediu ajuda. Apesar da violenta queda, que lhe causou uma hemorragia interna e traumatismo craniano, o homem está hospitalizado em Seattle, no estado norte-americano de Washington.
A notícia é avançada pela CNN Internacional esta quarta-feira, mas tudo aconteceu no sábado quando um grupo de quatro homens decidiu ir até às cordilheiras Cascatas do Norte, a cerca de 260 quilómetros de Seattle. Os outros três homens morreram.
As autoridades ainda estão a investigar o que se passou, mas tudo indica, segundo as mesmas explicaram à publicação, que um pitão - objeto que serve para 'agarrar' as cordas, enquanto está pregado nas rochas - se soltou.
A mesma fonte dá conta de que o equipamento dos quatro homens, com idades entre os 36 e os 63 anos, era novo, ao contrário do pitão encontrado com as cordas, que parecia ser de alpinistas que já tinham passado pelo local. O objeto ter-se-á soltado.
"Não há outra razão para estar junto das cordas, a não ser que se tenha soltado da rocha", explicaram.
O sobrevivente, de 38 anos, está hospitalizado em Seattle. Segundo a investigação inicial, os homens teriam começado a subir as rochas, mas perante 'ameaças' de mudança na meteorologia, e com a vinda de uma tempestade, decidiram descer. Terá sido aí que o objeto se soltou.
As autoridades vão ainda, "eventualmente", recolher mais informações junto do sobrevivente, não se sabendo para já muitos detalhes acerca do seu estado de saúde.
O local em questão é popular para alpinistas, requerendo que estes se saibam mover não só nas zonas rochosas, mas em zonas onde também pode haver gelo.
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