O Ministério da Defesa do GUN exortou todas as partes a "respeitarem plenamente o cessar-fogo e a absterem-se de declarações provocatórias ou de qualquer movimento no terreno que possa reacender as tensões".
O GUN continua a "acompanhar e apoiar os esforços para pôr fim às tensões e aumentar a autoridade do Estado", declarou o ministério, depois de ter destacado a Brigada 52 para repor a estabilidade entre Ghiran, a 200 quilómetros de Tripoli, e Janzur, na capital.
Os confrontos armados na capital líbia fizeram pelo menos seis mortos, entre os quais um civil, e 20 feridos, indicou hoje Mohamed Abdelwahab, vereador da câmara municipal de Tripoli e responsável pelo pelouro da Saúde.
As vítimas de hoje juntam-se a outras seis pessoas mortas nos confrontos de segunda-feira, quando a morte do poderoso líder Abdel Ghani al-Kikli, cabecilha da milícia Stability Support Apparatus (SSA), desencadeou uma onda de violência.
O alerta de segurança levou as escolas de Tripoli a suspender hoje as aulas, e várias companhias aéreas desviaram os voos para o aeroporto de Mitiga.
A missão da ONU na Líbia (UNSMIL) alertou hoje para o agravamento da instabilidade não só em Tripoli, mas em todo o país mediterrânico.
"Atacar e danificar infraestruturas civis, causar danos físicos a civis e pôr em perigo a vida e a segurança da população podem constituir crimes nos termos do direito internacional. Os responsáveis deverão responder pelos seus atos", advertiu a UNSMIL.
Leia Também: UE transmite "firme apoio" à trégua na Líbia e pede "diálogo genuíno"