De acordo com os meios de comunicação social locais, a emboscada ocorreu no domingo na cidade de Mansur, região administrativa de Alkaleri, e visou um grupo de civis que se tinha mobilizado para conter a violência do crime organizado.
As forças polícias disseram que os confrontos, após a emboscada, resultaram em várias vítimas mortais entre os "bandidos" e o grupo de cidadãos (vigilantes).
As investigações preliminares confirmaram que vários agentes e civis que fugiram da aldeia de Sabuwar Sara também foram mortos a tiro durante a emboscada.
Uma fonte das forças de segurança, que falou sob anonimato, disse ao jornal local The Sun que os corpos de 19 pessoas foram recuperados pelas autoridades.
O comissário estadual da polícia, Sani-Omolori Aliyu, visitou o local e enviou agentes para a zona.
Aliyu ordenou uma investigação sobre o incidente que descreveu como uma ameaça contra a paz e a segurança do Estado.
O governador de Bauchi, Bala Mohammed, prometeu colaborar com as forças de segurança para levar os responsáveis a tribunal.
"Este ato de violência hediondo e sem sentido é uma recordação dolorosa da ameaça contínua representada por elementos criminosos que procuram perturbar a paz e a segurança das nossas comunidades", afirmou Mohammed em comunicado.
Alguns estados da Nigéria - em especial no centro e noroeste do país - estão a ser atacados por "bandidos", termo utilizado pelas autoridades para descrever os grupos criminosos que cometem roubos e raptos a troco de resgates.
Os ataques são recorrentes, apesar das repetidas promessas do governo nigeriano para pôr termo à violência.
A insegurança no país agravou-se desde 2009 na sequência das atividades do grupo radical islâmico Boko Haram, no nordeste.
Em 2016 intensificaram-se as ações do grupo extremista Estado Islâmico da África Ocidental (ISWAP, na sigla em inglês).
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