O BSW ficou abaixo dos 5% necessários para estar representado no Bundestag (câmara baixa do parlamento alemão) por uma margem de apenas 13.435 votos e alegou que várias irregularidades na contagem dos votos.
"As alegações da BSW são inadmissíveis", declarou o tribunal num comunicado.
Até ao apuramento dos resultados oficiais finais das eleições - que a Comissão Eleitoral anunciará na sexta-feira - as medidas previstas pela lei alemã para recorrer são limitadas.
Para recorrer por alegados erros na contagem dos votos, é necessário primeiro recorrer ao resultado da própria eleição, explicou o Tribunal Constitucional no mesmo comunicado.
De acordo com os resultados preliminares das eleições federais antecipadas, o próximo parlamento será composto pelo bloco conservador (CDU/CSU) liderado por Friedrich Merz, que venceu com 28,5% dos votos; a Alternativa para a Alemanha (AfD), de extrema-direita, em segundo lugar com 20,8%; o SPD (centro-esquerda) do chanceler cessante, Olaf Scholz (16,4%); os Verdes, com 11,6% e, finalmente, a Esquerda, com 7,9%.
O BSW, o partido fundado no ano passado pela deputada Sahra Wagenknecht, obteve 4,972% dos votos. De fora do Bundestag ficaram também os antigos parceiros de coligação de Scholz (juntamente com os Verdes), os liberais do FDP, que não alcançaram 4,3% dos votos.
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