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Protestos pela demissão do Governo do Paquistão chegam à capital

Protestos distintos da oposição, iniciados esta semana a partir do leste do Paquistão, para pedir a demissão do primeiro-ministro, Nawaz Sharif, encontraram-se hoje na capital paquistanesa, Islamabad, sem incidentes, informou a imprensa local.

Protestos pela demissão do Governo do Paquistão chegam à capital
Notícias ao Minuto

10:21 - 16/08/14 por Lusa

Mundo Islamabad

Milhares de manifestantes partiram separados na quinta-feira da cidade paquistanesa de Lahore, a cerca de 300 quilómetros de Islamabad, numa marcha em direção à capital, para exigir a demissão do Governo, que afirmam ter sido eleito de forma fraudulenta.

As manifestações convocadas pelos líderes da oposição chegaram à capital paquistanesa esta noite, informaram o diário Dawn e o canal de televisão Geo.

Os apoiantes do partido Pakistan Tehreek-e-Insaf (Movimento para a Justiça - PTI) permaneciam concentrados numa autoestrada da cidade e o seu líder, jogador de críquete que se tornou político, Imran Khan, disse durante a madrugada que não abandonará o protesto até à demissão de Sharif, a quem acusa de fraude eleitoral.

Khan teve de ser retirado para um carro blindado depois de o veículo no qual encabeçava a marcha ter sido alvo de disparos na cidade de Gujranwala, onde foram feridos pelo menos 10 dos seus apoiantes em tiroteios e confrontos com simpatizantes do partido governamental Liga Muçulmana (PLM-N).

Os integrantes da outra caravana de protestos, convocada pelo pregador populista Tahirul Qadri, líder do partido Movimento do Povo do Paquistão (Pakistan Awami Tehreek, PAT), estavam-se esta noite noutra avenida de Islamabad, onde aguardavam que o seu líder se lhes dirigisse, algo que não tinha acontecido ainda por motivos de saúde, segundo o jornal Dawn.

Khan e Qadri pretendem aproveitar o descontentamento da população com a crise energética, o aumento dos ataques rebeldes e a má situação da economia para forçar a demissão de Sharif, do PML-N e convocar eleições antecipadas.

O primeiro-ministro, que conseguiu uma maioria histórica no ano passado, anunciou esta semana que vai pedir ao Tribunal Supremo uma comissão que estude se houve fraude nas eleições de maio de 2013.

Cerca de 20.000 efetivos das forças de segurança foram destacados para garantir a ordem pública em Islamabad.

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