Ministro das finanças de Israel pede anexação da Cisjordância

O Ministro das Finanças de Israel, Bezalel Smotrich, apelou hoje ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, que anexe a Cisjordânia, caso o Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) declare ilegais os colonatos israelitas na região, notícia a agência Europa Press.

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Lusa
15/07/2024 22:02 ‧ 15/07/2024 por Lusa

Mundo

Médio Oriente

"Apelo ao primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, se o TIJ decidir que a iniciativa de colonização é ilegal, que responda com a decisão histórica de aplicar a soberania aos territórios dessa pátria", afirmou o governante, em declarações à comunicação social.

 

Bezalel Smotrich, conhecido pelas suas posições racistas, defende a destruição da Faixa de Gaza e o controlo da Cisjordânia, afirmando que ninguém retirará o povo de Israel das "suas terras".

"Continuarei, com a ajuda de Deus, no meu caminho de trabalho para o desenvolvimento dos colonatos, para a aplicação da soberania de facto e para impedir o estabelecimento de um Estado palestiniano, através da construção massiva, da regulamentação dos colonatos, da construção de estradas e de outras medidas no terreno", explicou.

O TIJ anunciou há uma semana que iria emitir esta sexta-feira o seu parecer sobre as consequências jurídicas derivadas das políticas e práticas de Israel no território palestiniano ocupado.

Em fevereiro, este órgão iniciou uma série de audiências sobre a petição apresentada em dezembro de 2022 pela Assembleia Geral das Nações Unidas para comunicar uma opinião formal sobre os colonatos israelitas na Cisjordânia ocupada.

Israel não participou nestas audiências porque não reconhece a legitimidade do processo.

O conflito armado em Gaza foi desencadeado após o ataque do Hamas de 7 de outubro, que fez cerca de 1.200 mortos. Mais de 250 pessoas foram levadas como reféns para Gaza.

Israel retaliou com uma campanha militar de grande escala em Gaza, que fez até agora mais de 38 mil mortos, de acordo com o balanço das autoridades do Hamas.

Leia Também: Mais de 12 organizações denunciam entraves para atuar em Gaza

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