Luanda revê modelo de circulação automóvel para tornar trânsito mais fluido
O Governo Provincial de Luanda e o Instituto Nacional de Estradas de Angola (INEA) vão trabalhar num programa para desobstruir os pontos críticos da circulação automóvel na capital, onde as filas de trânsito chegam a prolongar-se por horas.
© Lusa
Mundo Governo
O assunto foi analisado pelo Conselho Nacional de Viação e Ordenamento do Trânsito, que esteve reunido terça-feira em Luanda, sob orientação do Vice-Presidente da República, Manuel Vicente.
O encontro, segundo informação avançada no final, visou encontrar soluções para a atual situação rodoviária em Luanda, tendo determinado o estudo de um modelo alternativo à circulação automóvel pelo Governo provincial e pelo INEA, de forma a tornar o trânsito "mais fluído".
A falta de vias secundárias servindo a cidade, o que leva o trânsito a concentrar-se nas principais estradas, é um dos problemas reconhecidos nesta matéria e que será alvo do estudo de alternativas a implementar "em breve".
Contudo, conforme revelou no final da reunião o Comandante Geral da Polícia Nacional de Angola, Ambrósio de Lemos, também se pretende "desobstruir" e "desafogar" alguns pontos críticos da circulação na capital, nomeadamente nas principais rotundas, paragens de autocarro e de táxis ou "curvas apertadas", estudando também a sua viabilidade.
"Há uma série de orientações que foram dadas e pensámos que governo provincial e os restantes órgãos poderão contribuir para a melhoria do trânsito na cidade de Luanda", apontou Ambrósio de Lemos, que representou a polícia neste Conselho Nacional de Viação e Ordenamento do Trânsito.
Atualmente, devido ao congestionamento do trânsito, os moradores da periferia de Luanda chegam a demorar algumas horas para aceder ao centro da cidade, o mesmo acontecendo no regresso a casa ao final do dia.
A estrada da Samba, que liga os maiores aglomerados populacionais ao centro de Luanda, merece especial atenção das autoridades, que pretendem "ensaiar" alternativas para a circulação automóvel na malha urbana.
A sinistralidade é outro dos problemas da circulação automóvel na capital angolana.
Só no último fim de semana registaram-se em Luanda 31 acidentes de trânsito, que provocaram a morte de treze pessoas, segundo dados da Direção Nacional de Viação e Trânsito.
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