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Exército israelita nomeia novo chefe dos serviços secretos

O Exército israelita nomeou hoje o general Shlomi Binder como o novo chefe dos serviços secretos militares, após a demissão do antecessor por ser considerado responsável pela inação que resultou no ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano Hamas.

Exército israelita nomeia novo chefe dos serviços secretos
Notícias ao Minuto

23:41 - 02/05/24 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

A nova nomeação foi decidida após uma reunião entre o ministro da Defesa, Yoav Gallant, e o Chefe do Estado-Maior General, Herzl Halevi, na qual também acordaram outras mudanças de posições dentro das tropas israelitas.

"Todos os promovidos destacaram-se no combate e no quartel-general", explicaram as Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês, num comunicado onde destacaram que todas as mudanças contaram com a aprovação final de Gallant.

O ministro da Segurança Nacional, Itama Ben Gvir, de extrema-direita, criticou o ministro da Defesa israelita minutos depois de ouvir a notícia, considerando que Gallant "não tem mandato" para aprovar estas nomeações porque o considera um "dos maiores responsáveis pela fracasso de 07 de outubro".

"Isto não tem nada a ver com os funcionários nomeados, alguns dos quais podem ser muito dignos, mas com a decisão do próprio Gallant de continuar como se o maior fracasso da história do país não tivesse ocorrido sob a sua responsabilidade como ministro", sublinhou, numa mensagem na rede social X.

A demissão de Haliva foi a primeira demissão de um alto funcionário depois de assumir os fracassos em torno dos ataques do grupo palestiniano, pelo que o Exército iniciou uma investigação interna no final de fevereiro, cujas conclusões deverão ser apresentadas a Halevi no início de junho.

Em 07 de outubro, um ataque sem precedentes do Hamas em Israel causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas, que responderam com uma ofensiva militar contra a Faixa de Gaza.

A operação israelita provocou cerca de 34.600 mortos e a destruição de muitas infraestruturas em Gaza, de acordo com dados atualizados hoje pelo governo do Hamas.

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