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Polícia sueca quer civis proibidos de usar coletes à prova de bala

Uso deste acessório tem aumentado no sul do país, nomeadamente junto de crianças e jovens.

Polícia sueca quer civis proibidos de usar coletes à prova de bala
Notícias ao Minuto

17:58 - 05/03/24 por Notícias ao Minuto

Mundo Suécia

A polícia no sul da Suécia apelou a que seja instaurada uma proibição à utilização de coletes à prova de bala por civis. As autoridades alegam que este acessório não deve ser utilizado fora de zonas de guerra, por ser causador de medo nas comunidades, segundo o jornal britânico The Guardian.

O número de crianças e jovens a usarem estes coletes está a aumentar, dizem as autoridades, à medida que a violência de gangues continua a afetar as gerações mais novas na Suécia.

"Quem precisa de coletes à prova de bala? Seguranças e agentes da polícia, para o seu trabalho. Não achamos que os criminosos precisem de utilizá-los. Estão a espalhar-se por toda a Suécia", alertou o chefe de inteligência para a polícia do condado de Skåne, Patrik Andersson.

O mesmo porta-voz da autoridade alertou que o uso destes coletes faz aumentar o número de tiros apontados à cabeça em confrontos. "O que vimos aqui é que quando [os criminosos] começaram a usar os coletes, no momento de matar alguém, passaram a apontar mais à cabeça", disse.

Por outro lado, o chefe da polícia do condado de Sörmland, Mattias Forssten, disse à emissora SVT que são necessárias "medidas mais urgentes" neste momento para combater a violência armada do que implementar a proibição do uso destes coletes.

Novos, podem custar até 10 mil coroas suecas (cerca de 887 euros) e tornaram-se um símbolo de estatuto, para representar a pertença a um gangue.

Segundo o The Guardian, só em janeiro e fevereiro deste ano já se registaram 30 tiroteios confirmados na Suécia, resultando na morte de quatro pessoas e em oito feridos.

O ministro da Justiça da Suécia, Gunnar Strömmer, assinou um acordo com o ministro do Interior da França, Gérald Darmanin, em Bruxelas, na segunda-feira, para aumentar a cooperação no combate ao crime organizado. "O novo acordo reforçará a nossa capacidade conjunta de prevenir, detetar e investigar crimes graves, como o tráfico de drogas e de armas, através de uma maior troca de informações e de uma maior cooperação", afirmou.

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