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Hezbollah admite dois mortos em bombardeamento israelita

O Hezbollah admitiu hoje a morte de dois dos seus membros num bombardeamento israelita junto da cidade de Baalbek (leste), no primeiro ataque deste tipo no âmbito dos confrontos das últimas semanas na fronteira dos dois países.

Hezbollah admite dois mortos em bombardeamento israelita
Notícias ao Minuto

15:23 - 26/02/24 por Lusa

Mundo Israel/Palestina

A milícia xiita libanesa identificou os mortos como Ahmed Muhammad Sandian e Hasan Ali Yunis, que "ascenderam como mártires no caminho para Jerusalém", em referência aos mortos nas recentes hostilidades com Israel, na sequência dos ataques perpetrados a 07 de outubro pelo Hamas contra o território israelita.

Anteriormente, o Exército israelita tinha referido ataques contra complexos utilizados "pelo sistema de defesa aérea da organização terrorista Hezbollah", notando ser "uma resposta ao lançamento de mísseis terra-ar contra um drone" do tipo Hermes 450.

Israel confirmou que o Hezbollah tinha abatido um aparelho não tripulado sobre o seu espaço aéreo libanês.

Segundo informações recolhidas pelo jornal libanês 'L'Orient-Le Jour', o ataque ocorreu perto da cidade de Adus, nos arredores de Baalbek.

Fontes citadas pelo jornal pormenorizaram que o ataque atingiu um armazém da Al Sajad, uma rede de supermercados controlada pelo Hezbollah que vende bens e alimentos em zonas sob o seu controlo.

Mohamad Raad, líder do bloco parlamentar Lealdade à Resistência -- liderado pelo Hezbollah - afirmou que "o inimigo sentirá um sabor amargo se cometer um erro nos seus cálculos sobre o Líbano", segundo a televisão Al Manar, ligada ao grupo.

"Nos nossos confrontos com o inimigo israelita na frente do Líbano consideramos que existe um confronto preciso" para "impedir a materialização dos objetivos do inimigo" enquanto Israel procura "expandir o círculo das batalhas", acrescentou.

Raad indicou ainda que os norte-americanos "estão a tentar convencer Israel" a acabar com a "agressão" contra Gaza, porque os EUA vão "entra em coma devido à sua preocupação com as eleições (presidenciais marcadas para novembro)".

Para o deputado Hasán Ezeldín, também do Lealdade à Resistência, "apoiar a Palestina não é um capricho, mas um dever legal, islâmico, moral e nacional".

"A frente é de guerra e está em chamas. O inimigo não teme uma guerra ampla porque ama os libaneses, mas porque sabe que a resistência tem armas pesadas e avançadas com as quais pode atingir qualquer alvo da entidade usurpadora", argumentou.

O Exército israelita e o Hezbollah, apoiado pelo Irão, confrontam-se diariamente na fronteira desde 8 de outubro, um dia depois dos ataques dos islamitas palestinianos do Hamas.

A guerra em curso entre Israel e o Hamas foi desencadeada por um ataque sem precedentes, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns, segundo as autoridades israelitas.

Em represália, Israel lançou uma ofensiva no enclave palestiniano que já causou mais de 29 mil mortos, de acordo o Hamas, que controla o território desde 2007.

Leia Também: Liga Árabe defende que ocupação israelita é "afronta à justiça"

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