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Pyongyang privilegia diplomatas com "postura antiamericana"

O ministério sul-coreano da Unificação afirmou hoje que o seu vizinho do Norte está a permitir a entrada de representantes diplomáticos de países com "tradição histórica de amizade socialista" e com uma "postura antiamericana".

Pyongyang privilegia diplomatas com "postura antiamericana"
Notícias ao Minuto

16:31 - 01/02/24 por Lusa

Mundo Coreia do Sul

Citado pelo site especializado NK News, fonte do ministério justificava, assim, as recentes chegadas à Coreia do Norte de diplomatas da China, Mongólia e Cuba.

Segundo os meios de comunicação estatais da Coreia do Norte, o último diplomata estrangeiro a assumir a sua posição em Pyongyang, foi o cubano Eduardo Luis Correa Garcia, que apresentou quarta-feira a carta de credenciais ao líder do país, Kim Jong-un, e a Choe Ryong Hae, presidente do Comité Permanente da Assembleia Popular Suprema.

Esta chegada acontece menos de um ano depois da agência noticiosa Korean Central (KCNA) ter divulgado a saída do predecessor no cargo, Jesus Aise, após ocupar a posição durante mais de sete anos.

Em 2018, decorreu a primeira visita de Estado de um líder cubano, em mais de 30 anos, à Coreia do Norte, através do presidente Miguel Díaz-Canel e com Kim Jong-un a condenar a "política de agressão dos imperialistas" segundo os meios estatais.

Mais recentemente, a KCNA noticiou um encontro entre governantes dos dois países durante a 19.ª cimeira do Movimento dos Não Alinhados e a terceira cimeira do Sul, no Uganda.

Em abril de 2023, o recentemente nomeado embaixador da China, Wang Yajun, iniciava as suas responsabilidades oficiais, um ano depois do previsto devido às restrições impostas pela pandemia covid-19.

Esta semana, a embaixada chinesa em Pyongyang confirmou a chegada do novo embaixador da Mongólia Luvsantseren Erdeneddavaa, ao divulgar um encontro entre diplomatas.

No início deste ano, nove países tinham embaixadas a funcionar em Pyongyang, uma vez que muitos elementos saíram da Coreia do Norte devido às rigorosas restrições impostas a partir de janeiro de 2020.

A Península da Coreia, no nordeste da Ásia, está dividida entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul, que travaram uma guerra entre 1950 e 1953.

Pyongyang e Seul continuam tecnicamente em guerra, dado que nunca assinaram um acordo de paz, embora um armistício tenha permitido cessar os combates.

Na quarta-feira, o Presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, alertou para a probabilidade de a Coreia do Norte organizar provocações para interferir nas eleições legislativas de abril na Coreia do Sul.

"O regime norte-coreano é a única entidade irracional do mundo que legislou sobre a utilização preventiva de armas nucleares", afirmou Yoon numa reunião anual do conselho de defesa em que participaram representantes da polícia e dos serviços secretos.

Nas últimas semanas, Kim Jong-un designou o Sul como o "principal inimigo" do seu país, dissolveu agências governamentais dedicadas à reunificação e aos contactos com Seul e ameaçou declarar guerra se o seu vizinho invadir o seu território, "nem que sejam milímetros".

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