Escalada de conflitos ameaça estabilidade mundial
A Presidente brasileira afirmou hoje, após um encontro com o seu homólogo russo, que "a escalada de conflitos em várias partes do planeta ameaça a estabilidade mundial e obriga as organizações multilaterais a serem cada vez mais eficientes".
© Reuters
Mundo Dilma Rousseff
Dilma Rousseff defendeu a "resolução consensual e pacífica de conflitos" e elogiou as posições russas em relação às questões da Síria e do Médio Oriente, além do diálogo do país de Vladimir Putin com a Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).
A presidente brasileira não citou diretamente a situação na Ucrânia, que foi tratada no domingo entre os chefes de governo da Rússia e da Alemanha, Angela Merkel.
"Nessa presença da Rússia nos BRICS, vemos que o sul [do mundo], que reivindica sua identidade (...), aspira um mundo de paz, de desenvolvimento e de justiça social", afirmou.
A reunião bilateral entre Rousseff e Putin durou 90 minutos e resultou na assinatura de quatro protocolos e três acordos entre os dois países, na véspera da cimeira do grupo dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), que começa terça-feira em Brasília.
O principal protocolo refere-se à cooperação económica entre os dois países, com a intenção de elevar as trocas comerciais para 10 mil milhões de dólares (7,34 mil milhões de euros). Um memorando de entendimento também prevê a cooperação para a elaboração de vacinas contra o tétano e a meningite.
Os outros acordos incluem as áreas de energia, inovação, aeronáutica, turismo, indústria farmacêutica e o agronegócio.
No seu discurso, Rousseff saudou Putin pela organização dos Jogos de Inverno de Sochi e realçou que os países poderão cooperar na realização de eventos esportivos, como o Mundial2018 na Rússia, e os Jogos Olímpicos de 2016, no Rio de Janeiro.
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