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"Democracia venceu na Guatemala" e UE e vai estar "ao lado" de Arévalo

O chefe da diplomacia europeia defendeu hoje que "a democracia venceu na Guatemala" com a eleição de Bernardo Arévalo para Presidente do país e garantiu que a União Europeia (UE) vai estar "ao lado da população guatemalteca".

"Democracia venceu na Guatemala" e UE e vai estar "ao lado" de Arévalo
Notícias ao Minuto

15:39 - 15/01/24 por Lusa

Mundo União Europeia

"A democracia ganhou na Guatemala: Bernardo Arévalo é o novo Presidente e Karin Herrera a vice-presidente. Agora inicia-se um capítulo. A UE vai estar ao lado da população guatemalteca e das suas instituições, defendendo o Estado de direito e promovendo a coesão social", disse o alto-representante da UE para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, na rede social X (antigo Twitter).

Josep Borrell escreveu também que domingo foi "um dia de tensão e de intensas gestões diplomáticas para apoiar a investidura" de Bernardo Arévalo: "Vamos continuar a apoiar a democracia guatemalteca".

A investidura do novo Presidente foi arrastada durante várias horas pelo Congresso guatemalteco, que é dominado pela oposição.

Em declarações à Lusa, por telefone, na madrugada de hoje, o ministro dos Negócios Estrangeiros português, João Gomes Cravinho, que estava na Cidade da Guatemala para participar na cerimónia de investidura de Arévalo, apelidou de "manobras" as tentativas para impedir o começo do mandato do novo chefe de Estado.

"Estamos à espera de sermos convocados para ir até ao Congresso para assistir a essa tomada de posse, que já está com várias horas de atraso, mas acredito que acontecerá ainda hoje", acrescentou o governante.

A cerimónia devia ter tido início pelas 15:00 locais (21:00 em Lisboa) de domingo, mas no hemiciclo decorriam debates sobre se os deputados do partido com o qual o novo Presidente venceu as eleições deviam ser inscritos como independentes.

João Gomes Cravinho subscreveu uma declaração de ministros de chefes de Estado e de Governo da União Europeia à Organização dos Estados Americanos e da Secretaria-Geral Ibero-Americana a exortar o Congresso guatemalteco para concretizar a transição de poder entre os Presidente cessante e o sucessor.

Arévalo de León e Pérez Álvarez são fundadores do Movimento Semente, uma formação política que surgiu na sequência das manifestações anticorrupção no país centro-americano durante 2015 que culminaram com a queda do governo de Otto Pérez Molina (2012-2015), atualmente na prisão.

A tomada de posse de Arévalo estava a ser condicionada por elementos do Ministério Público e vários parlamentares da oposição.

Leia Também: Presidente da Guatemala toma posse após meses de incerteza

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