Portugueses representam 10% dos expositores da maior feira de Angola

As empresas portuguesas representam dez por cento dos expositores que vão estar presentes na edição deste ano da FILDA, a maior feira internacional que se realiza em Angola, sendo a maior comitiva entre os 39 países presentes e a única com um pavilhão próprio.

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Lusa
11/07/2014 15:04 ‧ 11/07/2014 por Lusa

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Os dados foram avançados hoje à Lusa pelo Diretor de Relações Institucionais da Feira Internacional de Luanda (FIL), Salvador Cardoso, ao indicar que estão inscritos para a maior montra de negócios de Angola cerca de 1.000 expositores, cem dos quais provenientes de Portugal.

Este número representa um crescimento de uma dezena de expositores portugueses presentes na FILDA 2014, que decorre entre 22 e 27 de julho, face ao ano anterior.

"A participação de Portugal é expressiva, muito importante nas nossas feiras, não só na FILDA mas também nas outras feiras setoriais. Na FILDA participa com um pavilhão só de empresas portuguesas, não temos participação estrangeira igual", garantiu, em entrevista à Lusa, Salvador Cardoso.

"As empresas portuguesas, mais do que os outros países, conhecem bem o nosso mercado e já firmaram parcerias com vários empresários angolanos", enfatizou o dirigente, realçando que a FIL aponta o caso português como "exemplo" às restantes delegações estrangeiras.

"Se eles participam com esse número de empresas [na FILDA] é porque conseguem atingir os seus objetivos", assume.

A feira deste ano volta a ter um dia (24 de julho) exclusivamente dedicado a Portugal - o mesmo acontece apenas com a China -, estando confirmada a presença em Luanda do ministro da Economia português, António Pires de Lima, segundo a organização.

Esta edição da FILDA, a maior feira internacional de Angola e que se realiza desde 1983, conta com uma área de exposição superior a 28 mil metros quadrados e a organização prevê que seja visitada por cerca de 50 mil pessoas em seis dias.

É apresentada como um "espaço internacional de convergência social e de negócios" e que "projeta Angola para o futuro".

As empresas portuguesas, que ocupam um dos sete pavilhões da feira - numa área total de 3.000 metros quadrados - representam vários setores da economia nacional, desde a metalúrgica ao papel e aos vinhos, passando por equipamentos de proteção, bicicletas, novas tecnologias ou agropecuárias, entre outros.

Em termos globais, 39 países vão estar representados na FILDA 2014, com delegações próprias, incluindo os estreantes Quénia e Zimbabué. Em termos de expositores, representa um crescimento face a 2012 de 40% e um aumento da área de exposição em oito mil metros quadrados.

"Esse aumento deve-se às oportunidades de negócio que, pela visão dos empresários e dos participantes na feira acharam promissoras e o momento propício para realizarem as suas parcerias e os contactos com outras empresas", aponta o Diretor de Relações Institucionais da FIL.

A FILDA envolve atividades paralelas, eventos sociais, conferências e palestras, sob o lema "Os desafios da atração de investimento: Estratégia, Legislação, Instituições, Infraestruturas e Recursos Humanos", elementos descritos pela organização como essenciais para empresários nacionais e estrangeiros potenciarem o investimento em Angola.

 

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