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Aeronave abatida ao largo da península do Sinai

Uma aeronave não identificada foi abatida ao largo da costa do Sinai egípcio, na fronteira com Israel, informou hoje um meio de comunicação egípcio próximo dos serviços secretos, bem como várias testemunhas.

Aeronave abatida ao largo da península do Sinai
Notícias ao Minuto

14:50 - 26/12/23 por Lusa

Mundo Egito

"Um objeto voador por identificar foi abatido a dois quilómetros da costa de Dahab", uma cidade costeira do Sinai, situada 150 quilómetros a sul da fronteira com Israel, informou o canal de televisão Al-Qahera News, admitindo poder tratar-se de um 'drone' (aparelho voador não tripulado).

"Ouvimos o estrondo de uma explosão vinda do mar e depois vimos um objeto estranho cair no mar", disse uma das testemunhas à agência noticiosa France-Presse (AFP).

A península do deserto do Sinai é limitada a nordeste pela Faixa de Gaza e partilha a fronteira oriental com Israel.

O Egito, mediador histórico entre palestinianos e israelitas e detentor da única porta de acesso ao mundo a partir de Gaza que não está nas mãos dos israelitas, tem estado na linha da frente desde o sangrento ataque do Hamas ao território israelita, a 07 de outubro, e dos devastadores bombardeamentos de retaliação israelitas em Gaza.

Em meados deste mês, um 'drone' de "origem desconhecida" foi abatido pela força aérea egípcia ao largo da costa de Dahab, de acordo com uma fonte de segurança.

No final de outubro, seis pessoas ficaram feridas no Egito depois de dois 'drones' terem sido abatidos no Sinai.

O Egito afirmou na altura que os 'drones' tinham partido do "sul do Mar Vermelho".

Nas últimas semanas, os rebeldes iemenitas Huthis intensificaram os ataques perto do estratégico estreito de Bab el-Mandeb, que separa a Península Arábica de África.

Os rebeldes iemenitas, apoiados pelo Irão, avisaram que vão atacar os navios que navegam no Mar Vermelho (ao largo da costa do Iémen) com ligações a Israel, em solidariedade com Gaza.

Vários mísseis e 'drones' foram abatidos por navios de guerra norte-americanos, franceses e britânicos que patrulham a zona.

Leia Também: Bispo de Santarém diz que guerras e exploração humana são "retrocesso"

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