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Iémen: Ativista dos direitos humanos foi condenada à morte pelos rebeldes

Uma ativista iemenita dos direitos humanos foi condenada à morte por espionagem por um tribunal em Sana, a capital do Iémen controlada pelos rebeldes, anunciou hoje o seu advogado.

Iémen: Ativista dos direitos humanos foi condenada à morte pelos rebeldes
Notícias ao Minuto

17:31 - 05/12/23 por Lusa

Mundo Iémen

Membro da União de Mulheres Líderes da Liga Árabe, Fatima Saleh Al-Arwali, foi detida em 2022 alegadamente por causa da sua luta pelos direitos humanos, segundo especialistas do Grupo de Trabalho sobre Detenção Arbitrária da ONU que apelam às autoridades para que a libertem.

A ativista de 34 anos foi condenada à morte por um tribunal de primeira instância, disse o seu advogado Abdel Majid Sabra, sublinhando que ainda poderá recorrer desta decisão.

Fatima Saleh Al-Arwali foi acusada de ter fornecido informações aos Emirados Árabes Unidos, país membro da coligação militar que interveio no Iémen em 2015 para apoiar o Governo face à ofensiva dos houthis, apoiados pelo Irão.

Os rebeldes tomaram o poder em Sana, em janeiro de 2015, e ainda controlam outras partes do território, onde impõem restrições severas às mulheres.

O conflito entre as partes provocou centenas de milhares de mortos e mergulhou o país mais pobre da Península Arábica numa das mais graves crises humanitárias.

Numa carta dirigida às autoridades de Sana, os especialistas mandatados pela ONU sublinham os receios sobre as "violações sistemáticas dos direitos das mulheres e meninas" por parte dos rebeldes houthi e manifestam preocupação com as informações recebidas sobre a detenção da ativista.

Fatima Saleh Al-Arwali defendeu abertamente os direitos humanos e das mulheres nas redes sociais e liderou uma organização não governamental de formação em direitos humanos.

Leia Também: Rebeldes Houthi reivindicam ataques contra navios no Mar Vermelho

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