Kaitlin Marie Armstrong foi condenada, na quinta-feira, no Texas, pelo homicídio de Moriah Wilson, ciclista de 26 anos, em maio do ano passado. A mulher, instrutora de ioga, enfrenta prisão perpétua.
A mulher, de 35 anos, esteve 43 dias em fuga às autoridades, que espoletaram uma busca internacional para a encontrar. Os procuradores disseram que Armstrong matou Wilson, conhecida como 'Mo', por ciúme.
Após o veredicto, família e amigos da jovem abraçaram-se e choraram.
“Desde o dia em que nasceu, ela tinha uma força dentro dela. Ela vivia como se cada dia fosse o último. E ela viveu isso tão plenamente. Nunca perdeu tempo. É como se soubesse que sua vida seria curta", disse a mãe de Moriah, Karen Wilson, citada pela Associated Press.
Recorde-se que o caso ficou conhecido uma vez que Moriah Wilson era uma promissora ciclista. A história ganhou novos contornos depois de ser conhecido que o seu homicídio decorreu na sequência de um triângulo amoroso.
Em causa está o também ciclista Colin Strickland, de 35 anos, namorado da Armstrong, com quem a vítima teve um envolvimento durante uma pausa na relação de Strickland com a instrutora de ioga.
A jovem ciclista foi encontrada numa poça de sangue, na casa de banho, após ter sido baleada três vezes, duas na cabeça e uma no coração. O crime ocorreu depois de ter ido nadar numa piscina pública com Colin Strickland, que a terá deixado na casa de uma amiga onde estava hospedada.
O facto de ser sido filmado um carro semelhante ao de Kaitlin Marie Armstrong junto à casa do crime uma hora antes de o corpo ter sido encontrado aumentou as suspeitas sobre si, que se adensaram após ter sido encontrada uma pistola de calibre 9 mm na casa do casal.
A instrutora de ioga foi detida, mas mais tarde acabou por ser libertada após o mandado de captura ser considerado inválido. Após deixar as instalações, deixaram também de haver informações sobre o seu paradeiro e a polícia iniciou uma intensa busca para a encontrar após serem reunidas provas suficientes para a sua detenção.
Armstrong usou o passaporte da sua irmã para voar para a Costa Rica, onde foi detida, e fez uma cirurgia plástica ao nariz. Além disso, mudou a cor e corte de cabelo.
Já depois disso, voltou a tentar fugir em outubro. Além do homicídio, a mulher enfrenta uma acusação separada por fuga.
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