Desde quarta-feira, pelo menos cinco ataques com 'drones' (aeronaves não-pilotadas) e 'rockets' atingiram três bases iraquianas onde se encontram destacadas tropas norte-americanas e da coligação internacional que combatem 'jihadistas' do grupo Estado Islâmico (EI). Um deles fez "feridos ligeiros", segundo o Exército norte-americano.
A maioria dos ataques foi reivindicada por um grupo chamado Resistência Islâmica no Iraque em canais da plataforma digital Telegram ligados às fações xiitas leais ao Irão, inimigo declarado de Israel, alvo de um mortífero ataque de uma escala sem precedentes, perpetrado a 07 de outubro pelo movimento islamita palestiniano Hamas, que desencadeou uma forte retaliação israelita sobre a Faixa de Gaza, em curso desde então.
Hoje, o grupo Resistência Islâmica no Iraque reivindicou o lançamento de 'drones' contra as forças norte-americanas em Al-Tanf e Al-Malikiyah, na Síria, país onde Washington tem cerca de 900 soldados a combater a organização 'jihadista' EI.
"Houve um ataque esta manhã na Síria contra as forças norte-americanas e da coligação. Não houve nem danos, nem feridos", declarou em Washington um responsável militar norte-americano, sem especificar o local do ataque ou o 'modus operandi'.
No domingo, os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram o reforço do seu dispositivo militar na região e advertiram o Irão e organizações armadas suas aliadas contra qualquer alastramento do conflito no Médio Oriente.
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